terça-feira, 25 de agosto de 2009

Transparentemente

Cleódico era um sujeito atarefado nas decisões que lhe cabiam judicialmente no âmbito das aparências venérias de caráter matinal, bucólico e falicamente falho. De seu rosto desprendiam-se bolhas de catarro translúcido que o movimento do dizer não fazia respingar por toda a sala. O cinzeiro é meu novo e compatível instrumento de trabalho, pois me vivo no sonho quase nadando naquela caneta que remete á metida daquela transparente mulher me fez o risco de um forno que resseca o sangue contido em meu pé, contido no barulho que me passa desapercebido tal gotas de um mato novo, o instrumento que quase morro e vomitado do cão perrante que nadando acena com gelo para minha pessoa e me vira no copo do meu doente pé descalço e embostiado e feito de puro calor e desejos e também feito de café de instrumento pontiagudo no meio da mãe, as mortas, aquele risco de ser algum nadando em riachos naquela minha mulher de retalho feito o barulho que me golpeou em cheio no rosto, pois veja o sobre-partido minha mãe me via só calado, só falando, só, só, e triste a pensar como sendo um budista quase derrubado pela porta, pelo canto do cinzeiro da memória, tal qual pirilampos, a mãe, o calado, o pé, me fez pegar a caneta das mãos da mulher que me riscou no momento de agora, ouvindo aquele querido, morno barulho de cachoeiras experimentais e eu calado, e eu calando aquela porta e tudo o mais da caneta de calor dos dedos de calor do cinzeiro que foi derrubado na porta em minha frente, á tudo em minha volta, há tudo á minha volta, a minha mãe me fez ser um derrubado no próprio ato de viver existindo transparentemente e morno.

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