terça-feira, 10 de novembro de 2009

avestruzes louras


e a corrida corria por ele, que agora era paixão tudo de novo, como milhoes de anõezinhos malhados montados em avestruzes loucas (ou louras, o que ficaria mais engraçado). o coração, que na verdade era puro estômago, digeria com dificuldade aqueles olhos capitúlicos que ela tinha. ela o tinha, não só pelo estômago, mas pela indiferênça com que perseguia seus passos. com o olhar desdenhoso de puro desejo. com a mão que o tocava sempre um segundo depois do que ele gostaria. o sorriso que não sorria, boca que não dizia... por tudo o que aparentemente ela não sentia.

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