quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Ô Vida Desregrada!

Era uma vez João. João Antão. João Antão tinha cinco pintos. Mas nenhum deles levantava. Ô vida desgraçada! Ô vida desregrada!... Pentabroxa!... Morreu de overdose de viagra! Tomou dez, dois para cada um! Ô vida desgraçada! Ô vida desregrada!
Era uma vez Maria. Maria torta. Maria Torta tinha cinco vaginas. Era esposa de João Antão. Ô vida desgraçada! Ô vida desregrada! Ela seria salva pelos cinco dedos da mão... isso se tivesse mãos... Ô vida desgraçada! Ô vida desregrada!
Era uma vez um mosquito. Desses de merda. Deu vinte e quatro horas, morreu! Ô vida desgraçada! Ô vida desregrada! Era Segunda-feira ainda! Ô vida desgraçada! Ô vida desregrada! Foi esmagado pelo pé de Antão, que andava com uma ONG na cabeça: “Salvem as Unhas Podres do Dedão do Pé”. Ninguém quis seguí-lo, nem mesmo Maria. Isso porque ela também não tinha pernas! Ô vida desgraçada! Ô vida desregrada!
Era uma vez um bicho que morava dentro de um cú (ânus). Sua vida era roer esse cú (ânus) o dia todo. Ô vida desgraçada! Ô vida desregrada! Rói, rói, rói... pior é que era um cú (ânus) de cachorro ainda! E entre uma lambida e outra, rói, rói, rói... aúúúúúú... aúúúúúú... caim... rói, rói, rói... caim... caim... abel...
Era uma vez um cachorro que não queria ter cú (ânus). Mal sabia ele que ia acabar explodindo... Ô vida desgraçada! Ô vida desregrada!
Era uma vez um verme. Esse verme roeu João Antão, Maria Torta, o mosquito de merda, o cachorro que não queria ter cú (ânus) e até o bicho que o roía o cú (ânus) do cachorro! Ô vida desgraçada! Ô vida desregrada! Quem roeu o verme?



Cleo C.

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