quinta-feira, 14 de maio de 2009

Amor entre os animais.

de dois em dois dias eu a regava. percebia crescer.
era uma amor sincero, abstrato, que cedia sem notar, coisa de planta. ela era linda, eu a achava linda e assim a vi crescer. todo dia ela planta e não precisa de ajuda.
nem é tempo de colheita.
nem precisa de ajuda.
ela é firme e devagar como um bebê. possui água, modifica-se e se alterna, se encontrar a luz do sol.
ela é um versinho para os homens:
''você bem que pode me entender, sou também da banda de lá. quero atravessar o rio. abrir os olhos como um recém-nascido. peço que não contem como eu seria sem a minha história''.

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