quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Nós Humanos, Não Devemos Ter Piedade

Um inseto quase insignificante para a raça humana sentou-se em meu braço para lamber o sal do meu suor. O inseto ativou a única coisa que nos diferencia dos outros animais.
Pensei:
- Posso matá-lo com certeza. Posso matá-lo com uma petecada numa tentativa de tirá-lo do meu braço. Posso queimá-lo com o cigarro. Posso fazer tantas coisas...
Assoprei na velocidade aproximada de vinte e três quilômetros por hora e ele sumiu.
Isso é o que eu chamo de piedade.
Minutos depois já nem me lembrava do insignificante, quando o vento soprou à exatos cinquenta e três quilômetros por hora e ele entrou no meu olho esquerdo. Novamente acionou meu pensamento:
- Nós humanos, não devemos ter piedade.

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