sábado, 1 de maio de 2010

Por enquanto.

Vivo no conflito. Sou o próprio barroco. Me choco comigo mesma. Fujo para o não imaginário. Me jogo do penhasco para só por alguns instantes pensar que não sei voar e sentir a adrenalina de ultrapassar minhas próprias paranóias, de viver intensamente a busca de não sei o quê. Por mais que eu saiba por um tempo, isso muda. O vento indica outra direção, e lá vou eu, cheia de ansiedade e medo a serem quebrados, sentindo novas dores e aprendendo muito com elas. Se não fossem elas não teria graça, seria uma menina mimada; não que eu não seja. Só sei que não gosto disso, já não quero as velhas musicas e não suporto as novas. Troquei o livro de cabeceira mas nem o li. Eu já não sei de mais nada. Mas nunca soube mesmo.

3 comentários:

  1. Quando achamos que sabemos de alguma coisa, somos leigos. Quando temos certeza estamos certos, estamos dando "murro em ponta de faca". Então, viva, sorria, reflita, chore, chingue e descanse, porque a vida nunca acaba.

    Beijos!

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  2. diagnóstico:

    o silêncio integral seria o mais recomendado nesses casos

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