Minh´alma solitária que vaga,
Faltando a metade
Perdida na estrada.
E desfilando um sorriso aguado
De uma alegria míngua,
Pára na esquina obedecendo a placa;
Milhões delas andando em grupos,
Juntas e sozinhas
Exalando perfumes fedorentos...
Ah, os perfumes...
O perfume da carnificina das guerras,
O perfume do medo da solidão,
Do ócio, do ópio, do estrume,
Ah, um século de perfume!
O perfume de uma alma que não é sua,
Faltando a metade
Perdida na rua.
E Soltando um grito abafado de uma dor de estimação,
Dobra à direita no cruzamento
Seguindo o fluxo engarrafado
Das almas solitárias que vagam
Faltando um pedaço.
TEMPO
Há 10 anos
de onde vc tira tudo isso?
ResponderExcluirlá de onde os sonhos nascem
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÉ cara...
ResponderExcluircada vez mais convencido que seu negócio é mais poesia msm...
p.s. - aprendi a apagar comentários.
ResponderExcluironde é esse lugar?
ResponderExcluirto precisando passear por la...
massa créo!!!!
ResponderExcluirmto bom mesmo!
mágico como vc diz! rs.
senti o cheiro e a dor.