Minh´alma solitária que vaga,
Faltando a metade
Perdida na estrada.
E desfilando um sorriso aguado
De uma alegria míngua,
Pára na esquina obedecendo a placa;
Milhões delas andando em grupos,
Juntas e sozinhas
Exalando perfumes fedorentos...
Ah, os perfumes...
O perfume da carnificina das guerras,
O perfume do medo da solidão,
Do ócio, do ópio, do estrume,
Ah, um século de perfume!
O perfume de uma alma que não é sua,
Faltando a metade
Perdida na rua.
E Soltando um grito abafado de uma dor de estimação,
Dobra à direita no cruzamento
Seguindo o fluxo engarrafado
Das almas solitárias que vagam
Faltando um pedaço.
TEMPO
Há 9 anos
de onde vc tira tudo isso?
ResponderExcluirlá de onde os sonhos nascem
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÉ cara...
ResponderExcluircada vez mais convencido que seu negócio é mais poesia msm...
p.s. - aprendi a apagar comentários.
ResponderExcluironde é esse lugar?
ResponderExcluirto precisando passear por la...
massa créo!!!!
ResponderExcluirmto bom mesmo!
mágico como vc diz! rs.
senti o cheiro e a dor.