quarta-feira, 14 de abril de 2010

O Fluxo Engarrafado das Almas Perdidas

Minh´alma solitária que vaga,
Faltando a metade
Perdida na estrada.

E desfilando um sorriso aguado
De uma alegria míngua,
Pára na esquina obedecendo a placa;

Milhões delas andando em grupos,
Juntas e sozinhas
Exalando perfumes fedorentos...

Ah, os perfumes...
O perfume da carnificina das guerras,
O perfume do medo da solidão,
Do ócio, do ópio, do estrume,
Ah, um século de perfume!

O perfume de uma alma que não é sua,
Faltando a metade
Perdida na rua.

E Soltando um grito abafado de uma dor de estimação,
Dobra à direita no cruzamento
Seguindo o fluxo engarrafado
Das almas solitárias que vagam
Faltando um pedaço.

7 comentários:

  1. de onde vc tira tudo isso?

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. É cara...
    cada vez mais convencido que seu negócio é mais poesia msm...

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  4. p.s. - aprendi a apagar comentários.

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  5. onde é esse lugar?
    to precisando passear por la...

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  6. massa créo!!!!
    mto bom mesmo!
    mágico como vc diz! rs.
    senti o cheiro e a dor.

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